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ALBUM DE FAMILIA COM CINZINHA.jpg
A MOTIVAÇÃO FINAL

Se chama CINZA.


Uma gatinha que deu sua vida em 16 de maio de 2020 para que tomássemos coragem de dar este passo decisivo, devido ao grande sofrimento que teve que suportar e que não conseguimos evitar, apesar dos cuidados incansáveis que lhe brindamos, por conta da limitação orçamentária que ultrapassou os 5 mil reais que investimos, e à incompetência dos veterinários que se furtaram a curá-la quando ainda era tempo. Atrelado à implicações paralelas que nos impuseram essas circunstâncias.


Ela que foi por nós adotada em Janeiro de 2009 após namora-la por mais de 1 ano, quando passeávamos de bicicleta pelo Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro, onde nos deparamos com muitos gatinhos abandonados. 


Ela nos conquistou de imediato no primeiro dia que a vimos. Passamos a levar-lhe comida, água e leite sempre que podíamos nos finais de semana, e oferecer-lhe nossa companhia, brincar com ela e dar-lhe uns minutos de paz enquanto deitava entre nós dois sentados na grama, protegendo-a dos cachorros que costumavam atacar os gatos, ainda que por alguns minutos, sofrendo na hora da partida ao ver sua carinha de sofrimento por deixá-la para trás. E em casa chorávamos de tristeza pensando nela, que poderia estar com frio em dias chuvosos, ou com fome. 


Um dia, ao voltar, não a vimos no local onde costumava ficar. Ficamos tão preocupados! Até que encontramos uma pessoa que nos mostrou onde ela estava. Não resistimos e fomos buscá-la no dia seguinte!


E a partir daquele dia passou a fazer parte da nossa vida, convertendo-se na mais especial integrante da nossa Família. 


Convivemos juntos com ela por 11 maravilhosos anos em que tivemos o privilégio de merecer sua especial companhia, brindar-lhe o nosso amor incondicional e receber o seu amor puro, provindo de um Ser de Luz, um Espírito Grandioso, Poderoso, Nobre. Sempre foi tão boazinha! Doce e fera ao mesmo tempo. Nos ensinou a sermos assim, e que a confiança leva tempo para ser conquistada. Ela foi se entregando à nós aos poucos. Uma conquista às vezes levava um ano, como por exemplo, ela dar-nos uma patinha dianteira para que pudéssemos pegar em nossas mãos; outro ano para entregar a patinha traseira, apoiando-a sobre nossas pernas; deitar sua cabecinha nas nossas mãos enquanto dormitava, ela amava fazer isso! E a gente desfrutara de cada momento como esses. 


Dividi a cabeceira da cama com ela (tive que reduzir o tamanho do meu travesseiro para deixar-lhe a metade da cabeceira) e dormíamos olhando uma para a outra, nos botávamos para dormir mutuamente (ela sabia a hora que eu ia deitar e se arrumava no cantinho dela antes, esperando minha chegada), ou então quando escolhia fazer das nossas pernas travesseiro, escolhendo um dia a minha cama, outro a do meu Pai.  
E no meio de momentos como esses, enfrentando outros de dificuldade extrema, nos quais se comportara muito bem, como gata guerreira e forte que foi. 


Nunca mais a desamparamos. A protegemos de todas as formas possíveis, ainda quando tivemos que deixa-la por alguns meses, quase um ano, com um dos cuidadores de gatos que levavam comida e água para os gatinhos do Aterro, onde ela costumava ficar antes que a adotássemos. Íamos visitá-la sempre. E na hora que precisávamos ir embora, ela nos olhava com uma carinha de recriminação, como dizendo: vão me deixar aqui?  E isso doía tanto nos nossos corações! Porque a queríamos junto da gente.

 

Mas foi um período de dificuldade em relação à moradia. Estávamos encarando uma situação delicada, e onde residíamos, não aceitavam animais de estimação.


Até que um dia não aguentamos mais e decidimos ir buscá-la, com a autorização do dono onde morávamos que condicionou que não fizesse barulho e que não gerasse sujeira. Demos-lhe essa garantia, pois ela era bem tranquilinha, e cuidamos da higiene sempre. Foi uma alegria recuperá-la e tê-la do nosso lado novamente! Nossa amada, nossa Rainha, nossa fofinha!


E daí por diante não nos separamos mais, embora tenhamos passado por várias situações de muito sofrimento que superamos juntos! 


Enfim... foi a nossa cota de luta em Família. Sim, ela foi da Família. Falar dela no tempo passado nos provoca muita tristeza. Estamos com saudades.


Era forte, comia bem, tinha uma saúde de ferro!


Até que em 2019, de uma hora para outra, deixou de comer, e nós não entendíamos o porquê. Logo ela, uma comilona inveterada, deixar de comer? Algo não estava bem. E nós sem dinheiro para levá-la ao veterinário. A sorte é que estávamos para receber uma indenização. Mas demorou mais de um mês, período no qual ela emagreceu muito, apesar dos nossos esforços para que se alimentasse. 


Observando-a, reparamos que mastigava cuidadosamente apenas de um lado, o que nos deixara transparecer que poderia ter dor de dente.


Quando finalmente conseguimos levá-la na veterinária, foi diagnosticada com Lipidose hepática com repercussão nos rins e infecção dentária que requeria a extração de alguns dentinhos. Porém, primeiro precisava tratar a Lipidose para fortalecer o organismo, e assim ter resistência para encarar uma cirurgia que exigia anestesia inalatória geral. Iniciado o tratamento que exigiu, entre outras medidas e medicações, a aplicação de soro por alguns dias, a um custo alto pela contratação de um enfermeiro que vinha em casa e quem me ensinou como fazer. Em poucos dias notamos sua boa recuperação. Mas notamos que sentia dor na boquinha. 


Voltou na veterinária para fazer novos exames, e a melhora foi assombrosa! 


Ainda assim, a veterinária, que se surpreendeu com a rápida recuperação da Cinza, negara a autorização para fazer a cirurgia dentaria e acabar com o problema de raiz, pois a infecção nos dentes poderia estar causando todos esses problemas de saúde. Alegou que ainda não era tempo e que precisava continuar com o tratamento. A questionamos sobre sua orientação, pois se o problema de saúde dela poderia estar sendo acarretado pela infecção dentária, então tinha que ser tratado com cirurgia o quanto antes para que a recuperação total pudesse acontecer.  Tornou a negar a autorização, e nos recomendou estimula-la a comer qualquer tipo de comida, o que nos estranhou, porque gato com lipidose e problemas nos rins não pode comer qualquer ração, e muito menos com alto teor de sódio (detalhe: fiquei sabendo disto em pesquisas que eu mesma fiz na internet). Indicou a Royal Canin Light, e achamos que estava acertada. Porém alguns dias após, a Cinza começou a ter tonteiras, o que ela nunca teve. Procurando entendê-la, eu que a conhecia bem, interpretei como que estaria com a pressão alta. E só poderia ser por causa da comida que estava afetando seus rins. Dito e feito. Tinha alto teor de sódio. Troquei imediatamente a ração. 


Então tivemos que dar-lhe comida especial na seringa a cada 3 ou 4 horas por alguns dias, até que voltasse a comer sozinha. Demos carne moída e frango cozido. Ela aceitava bem. E aplicar-lhe eu mesma soro todos os dias, doendo em mim cada espetada que precisava dar-lhe. Eu falava para ela: uma espetada para mais um dia de vida. E ela se comportara como uma boa menina. E o soro lhe fazia bem. Podia urinar sem dor.


Insatisfeitos, buscamos outros veterinários, clínicos e dentistas. Ambos erraram, um no diagnóstico e o outro só queria saber de dinheiro, aliás todos eles! E nós pagando. 


Até que ficamos sem verba para fazer a cirurgia, mas continuávamos pagando as consultas, novos exames e sempre transportando-a de taxi para evitar-lhe transtornos emocionais. 


A Cinza começou a sangrar pela boquinha de uma hora para outra em Janeiro de 2020, e se lhe formou um abcesso na bochecha que fez a pus sair para fora ao rasgar-lhe a pele, exigindo todos os nossos cuidados diários de assepsia e limpeza da região com gaze e o antisséptico de clorexidina até a recuperação da área.

 

Ficamos desesperados! Após uns dias a ferida parou de supurar e o buraco na pele fechou, para nosso alívio.


Foi terrível vê-la sangrar! Indicaram medicações, como analgésicos fortes, entre outros, que poderiam aumentar o problema renal. Mas era um paliativo que funcionava, pois parava de sangrar quando dava na seringa o anti-inflamatório. 

 

A Cirurgia dentaria era vital! Mas o dentista disse que ela poderia não resistir. Ainda assim, queríamos tentar. Chegamos a pedir ajuda com doações para algumas pessoas. Poucas nos ajudaram, mas lhes somos gratos por sua bondade e contribuições. Só foram insuficientes para fazer a cirurgia. 


Então fomos obrigados a assisti-la sangrando, gota trás gota, expelindo coágulos de sangue às vezes. E supurando pus novamente num segundo abcesso,  este mais forte ainda, e que rasgara a pele dela no mesmo local que tinha cicatrizado.  Como me dói ter que lembrar e escrever isto! Fui incansável nos cuidados, mas a infecção desta vez estava maior. A cada limpeza que fazia na bochechinha dela, a pus brotava para fora, e uma parte ficava no interior da boca, e ela inevitavelmente engolia. Eu não tinha como evitar. Com isso a infecção atingiu-lhe a garganta, deixando sem voz, nem consegui miar mais. E certamente avançara para seu organismo, alastrando-se para os outros órgãos.


E os veterinários dizendo que não mais tinha nada a se fazer. Nem numa emergência a aceitaram alegando o mesmo.


Eu pesquisei na internet para poder entender o que ela tinha e o que poderia fazer para amenizar-lhe o sofrimento, com a convicção de encontrar a cura para que parasse de sofrer e pudesse voltar a sua vida normal, sadia e feliz. Sim, ela era Gata Feliz! Mas estava sofrendo tanto, tadinha...


Compramos vitaminas no afã de fortalecê-la. Mas não adiantou muito.


Nos últimos dias de sua vida mal conseguia comer nem beber água. Quando tentava, caia de sua boquinha. Foi terrível para nós ver sua carinha de dor! Não consigo avançar muito nestes detalhes. Dói demais lembrar.  
Revivo cada momento de impotência por não poder evitar seu sofrimento e nem salvar sua vida. É dilacerante para mim e para o meu Pai lembrar, apesar dos 15 meses que se passaram desde o dia que desencarnou. Minha menina linda.


Ela foi uma filha para mim. Tanto que celebrei por 1ª vez o Dia das Mães, uma semana antes de sua partida, como sua Mãe. Ela me fez ser e sentir Mãe, não por ter saído de mim, mas por estar dentro de mim, no meu coração.


E meu Pai sofrendo calado, aguentando a dor interiormente por saber que ela não resistiria. Ao ponto de ter passado mal, com falta de ar, dificuldade para respirar e cansaço excessivo. Não conseguia dormir, porque quando deitava se afogava. Tive que levá-lo ao médico de urgência porque vi que era sério, e apesar de sua dificuldade em caminhar, consegui. E com as medicações que o médico lhe passara, conseguiu se recuperar.


Foram 9 meses de extrema aflição e dor. Mas ela se esforçou para ficar boa. Queria viver porque amava estar conosco. Ela não queria partir, e nem nós vê-la partindo. Nosso amor mútuo era, e sempre será, incondicional e eterno. 


A amamos tanto! E a amaremos pela eternidade.  


Não a abandonamos! Ficamos com ela até o final!  


Até que naquele dia fatídico, ela se foi nos meus braços, enquanto meu Pai e eu a banhávamos com água quente, porque não conseguia mais urinar em sua bandeja sanitária. Tivemos que colocar tapete higiênico na caminha onde dormia, e em sua última noite ficou deitada no meio de nós dois, tentando dormir, apoiada nas mãos do meu Pai, entre sobressaltos que teve a noite inteira pela dificuldade em respirar. 


Vê-la partir, dar seu último suspiro, foi a pior visão que já tive que confrontar, vendo seus olhinhos abertos e sem vida. Como é duro lembrar! Eu não conseguia parar de chorar, queria ela de volta! Quis que meu coração parasse também. Mas ela não voltou. A despedida foi inevitável. 


Uma vizinha cuidadora de gatos há anos, se encarregou do seu enterro, porque nós não tivemos forças para suportar mais esse momento. E nós lhe retribuímos com itens como rações, medicações, vitaminas, sacos de areia higiênica, shampoo, condicionador, etc... apenas guardamos conosco alguns objetos muito pessoais que eram dela, onde está presente sua energia.


O dia seguinte a casa estava vazia, o silêncio ensurdecedor de sua ausência dilacerava nossos corações. 


A dor era insuportável. E ainda dói. Quem já perdeu um ente querido, humano ou animal, sabe como é.  

 
Mas tivemos que aceitar, e foi difícil ter que viver dia após dia sem ela.

Prometi à Cinza, em espírito, que seu sofrimento não ficaria em vão.

Devem se perguntar o porquê estou relatando esta parte de nossa vida, qual é a relevância dentro do contexto histórico em questão.


Explico.

 

No final de 2019, entre Agosto e Setembro, criamos um Projeto novo que intitulamos “Salão Rio Pintado” e na sequência o “Salão Brasil Pintado”.


O primeiro seria para promover a criação de uma coleção pictórica que representasse os 92 Municípios do Estado do Rio de Janeiro, e o segundo os 27 Estados do Brasil. O objetivo visa a promoção turística pela via da Arte.


Desde fevereiro de 2020 especificamente, procuramos a Tv Globo para que apoiassem com divulgação e ao Jornal O Globo para que se somassem na organização dos Eventos.


Pois a primeira incursão que nos moveu foi procurar o apoio da Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, quem nos concedeu o Apoio Institucional por Carta, seguida do Apoio Oficial do Governador do Estado dentro do Programa “Rumo ao Rio” e consequentemente, o apoio das Prefeituras e Secretarias de Turismo de cada um dos 92 Municípios do Estado, desde que o produto a ser promovido eram suas Cidades, o que as beneficiaria diretamente.


Após um extenso trabalho para fazer contato por email e telefone com cada um dos Governos Municipais do Estado, a quem pedimos patrocínio e divulgação, apenas a Secretaria Municipal de Itaboraí se manifestou por Carta de Apoio. 


As outras ficavam em cima do muro, pois não houve unanimidade no apoio, seja institucional, financeiro e de promoção, por vários motivos.


Então, ao ver que com o setor público restara infrutífero, buscamos a iniciativa privada. 


E a Tv Globo e o Jornal O Globo eram opções naturais por terem dois caminhos compatíveis para sua viabilização: a divulgação e a organização do Evento.


Desta forma, tivemos tratativas em que manifestaram o interesse em sua adesão, ao ponto de, além de trocas de e-mails e telefonemas, realizarmos em 9 de Abril de 2020 uma videoconferência com o André Rodrigues, Coordenador de Equipe Comercial e a Larissa Hirdes de França, Diretora Comercial para Projetos Especiais, do Infoglobo. 


O interesse deles estava na organização total de ambos os Eventos, pelos que comprariam os direitos autorais patrimoniais. Nós fizemos questão de permanecer na produção no tocante à seleção das Obras. E a produção, divulgação e comercialização ficaria à cargo deles.  Visualizaram grande potencial de lucrativo e milionário retorno financeiro pela exposição de Marcas. Combinaram de tratar o assunto internamente para sacramentarmos a parceria. Falávamos em 500 mil reais pela cessão patrimonial autoral de ambos os Eventos.


Ao finalizar a videoconferência, apesar de termos ficado entusiasmados, eu tive uma enxaqueca terrível, com forte dor na nuca. Parecia contraditório. Mas, como sou muito sensível e capto energias de pessoas com as quais estou conectada de alguma forma, prestei atenção e procurei interpretar. Os fatos subsequentes me mostraram o significado. Foi realmente uma forte absorção de energia negativa que se escondia por trás daquelas, que se evidenciaram como falsas expectativas. 


Para nossa surpresa, recuaram colocando a culpa na Pandemia, pois estávamos no início do isolamento social quando todos ficamos apreensivos e muitas Empresas começaram a frear seus aportes para Projetos presenciais.


Nosso argumento foi de que os Salões poderiam ter uma fase virtual no tocante à seleção das Pinturas, o que não impediria a sacramentação de nossa parceria. Mas, responderam que somente quando a Pandemia acabasse, tornariam a conversar ao respeito. Tentamos dissuadi-los a mudar de ideia, mas foi em vão. E até hoje ficaram em silêncio. E a Pandemia está longe de acabar.
 

E assim se foi mais uma oportunidade de viabilizar dois Projetos de nossa Autoria e obter recursos financeiros pelo nosso trabalho. E de ter conseguido dignamente recursos para poder continuar custeando o tratamento da Cinza, nossa gatinha amada. Por isso nos esforçamos criando e abrindo novos caminhos. Ela poderia estar viva e curada.


Mas claro, tanto a TV Globo quanto o Jornal O Globo são de quem? Dos Irmãos Marinho: Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, os mesmos que vem impedindo nossa sustentabilidade financeira, nos monitorando de perto para evitá-la a todo custo!


De nossa parte, buscamos passar por cima do passado e esquecer. Primamos pela superação e pelo perdão, seguindo em frente com objetividade e determinação, visando os benefícios que poderiam ser implantados na Sociedade pela via de nossa Criatividade. 


Mas, eles não mudaram de atitude, apesar das infinitas tentativas de conciliação de nossa parte ao longo dos últimos 25 anos, ainda sendo as vítimas e eles os vilões. 


Até hoje seguem insistindo na mesma postura de bloqueio do nosso crescimento econômico, por PAVOR que tenhamos condições de descobrir o paradeiro das 4 Pinturas que ficaram retidas no Hotel Salles em Buenos Aires, detalhes relatados nesta história e que tentamos evitar ao máximo de publicar.


Foi o sofrimento da Cinza, nossa amada, que deu sua vida e o seu sangue, literalmente, que motivou derradeiramente em nós a necessidade extrema de encontrar uma maneira de cessar esses ciclos viciosos que vêm sendo praticados pelos 3 Irmãos Marinho contra nós há 25 anos... não são 25 dias ou 25 meses!


Não queremos que, na sequência, aconteça conosco a mesma coisa, como se fosse “algo natural” pelo longo, inevitável e recorrente desgaste emocional ao qual vem nos submetendo (na verdade induzido pelos 3 Marinhos), nem ter o mesmo fim de sofrimento e impotência que nossa fofinha, apesar de tudo o que já tivemos que superar até hoje, convivendo com as cicatrizes que nos marcaram na alma e no coração, e que provocaram mudanças profundas em nós. 

 

Numa inciativa concreta para buscar esse ponto final, o qual deve acontecer incondicionalmente e de comum acordo entre ambas as partes, ou seja, nós e os 3 Irmãos Marinho, enviamos-lhes e-mails, sempre em tom cordial e sábio, com uma Proposta de Acordo, há mais de um ano, exatamente em:


- 08/06/2020 - neste oferecemos entregar-lhes toda a documentação original relativa à questão, mediante a assinatura de um Termo de Responsabilidade e compromissos mútuos que coloquem fim neste conflito, sem entrar nos detalhes;


- 22/06/2020 - ainda sem ter recebido resposta ao email anterior, enviamos em anexo um Acordo de Confidencialidade, que redigimos por conta própria, com uma negociação específica proposta onde, além de entregar toda a documentação original que contem 25 arquivos, renunciaríamos ao direito de divulgar a história aqui relatada e de conhecer a localização atual das 4 pinturas que constam na Ata Notarial, mas nos reservaríamos o direito legal, moral e patrimonial de mostra-las como referência profissional, e de comercializar a reprodução de suas imagens; e como contrapartida, a título de prova pública de que não haveria mais conflito entre nossas Famílias, eles, os 3 Irmãos Marinho, adquiririam a Pintura “O Sonho é Possível” por 200 Milhões de Dólares, colocando-a em exposição permanente no Instituto Casa Roberto Marinho no Cosme Velho, Rio de Janeiro, dando o Recorde Mundial que Pedrini vem promovendo desde início de 2021 a nível mundial numa campanha exclusiva, superando assim o recorde sobre Picasso que teve vendida por 179 milhões de dólares a Pintura “As Mulheres de Argel”. Na sequência, promoveriam amplamente e a nível internacional, a referida aquisição.  Nada mais justo!


Alcançar este Recorde é um direito que Pedrini se reserva frente à alta qualidade, originalidade única de sua Pintura e histórico profissional, sem pretender melhor que ninguém, apenas é Pedrini. E os valores da Arte são subjetivos.


Este Recorde impulsionaria a segunda venda, da Pintura “A Força do Quixote” por 1 Bilhão de Dólares.


Ver descritivos da campanha nos links (que não foram incluídos nos e-mails para os 3 Marinho): 


https://drive.google.com/file/d/1yNWwxC_t2M-71iOaWo_OjVOfu14ofA1M/view

https://drive.google.com/file/d/1EWfOHwa7ZVf02Nz4tnofpqooGxjWMBFV/view

- 1ª de Julho de 2020 (neste, insistimos para que aceitassem o acordo, e fizemos menção à Cinza como sendo a motivação determinante e final para não admitirmos mais a continuidade desta situação torturante) 


Estamos aguardando resposta pacientemente até o presente, período de 14 meses em que continuamos buscando evoluir financeiramente mediante nossos Projetos, apesar dos freios que a Pandemia impôs, e no qual decidimos dar-lhes mais uma oportunidade, sem forçar nada, de que concluam quanto à escolher a Paz ou a Guerra, uma guerra que nós não criamos nem jamais quisemos alimentar e que pode acabar, não com as nossas vidas, mas sim pacificamente, sem violência, com o diálogo e a aceitação da negociação que lhes propomos, esta derradeira, entre tantas outras que lhes oferecemos e restaram infrutíferas.

Apesar do reincidente e insistente silêncio dos 3 Irmãos Marinho, e da nossa capacidade de resistência, resiliência, paciência, superação e muita, mas muita vontade de viver, às 02:00 hrs do último dia 20/08/2021, como última oportunidade de arquivar e encerrar definitivamente esta história sórdida que está querendo acabar com a nossa vida, enviamos uma última missiva por email, apelando para um senso de cordura e sensatez, chamando-os a aceitarem o Acordo que lhes propomos em 20/06/2020. 


Advertindo-os para que não praticassem qualquer tipo de represália sobre nós e que viesse a comprometer nossa integridade física, desde que há muitas pessoas sabendo que a história está escrita, finalizada e à ponto de ser divulgada pública e internacionalmente, ansiosas para conhecer a verdadeira história (grifo meu aqui: não a que eles vêm contando). A única forma de evitar que o Mundo todo ficasse sabendo, seria que eles aceitassem o Acordo. Demos o prazo de resposta no mesmo dia 20/08/2021. Permaneceram em absoluto silêncio. A Confidencialidade perdera seu efeito.


Nós tentamos ao máximo toda forma de conciliação.


Concedemos-lhes nosso perdão sincero e autêntico. O rejeitaram. Fizeram sua escolha e insistem em machucar-nos..


Estamos com a nossa consciência mais do que tranquila.
 

Concluo fazendo um APELO à todos aqueles que dedicaram seu tempo a ler e conhecer a VERDADE aqui relatada: não apoiem mais a Família Marinho a que continuem praticando contra nós esse brutal bloqueio econômico que está colocando nossa vida em risco de sucumbência. 


Esse é nosso principal objetivo: NOSSA LIBERDADE!


Apoiem nossos Projetos. Deles podemos crescer e ajudar a fazer do nosso, um Mundo melhor.


E se alguém souber o paradeiro das 5 Pinturas desaparecidas, por favor, nos informem sua localização, se isso ainda é possível, pois constitui-se num direito inalienável e irrenunciável do Autor: meu Pai, o Pintor Pedrini, de quem sou Procuradora Legal e a quem defendo por sobre tudo e sobre todos frente à injustiça que cometeram contra ele, extensivo à sua Família, inclusive a mim.


Esperamos vossa total compreensão e apoio.


Que a Paz reine e que a justiça seja feita!


Obrigada.

Rosângela Jassé Silva Pedrini
Com total conhecimento de Luis Héctor Pedrini (Pintor Pedrini)


 

 

 

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